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Programa Nova Indústria Brasil é estratégico para o desenvolvimento nacional

Participantes de plenária na 5CNCTI ressaltaram a importância do programa do governo federal para modernizar e revitalizar o sistema industrial o país, com foco em inovação e competitividade.

Publicado em 01 ago 2024.
Foto: Luara Baggi (Ascom/MCTI)

A última plenária do segundo dia da 5ª Conferência Nacional de Ciência Tecnologia e Inovação, nesta quarta-feira (31), trouxe como tema central “Nova Indústria Brasil: Missões para CT&I nas empresas”. A nova política industrial do governo federal busca impulsionar o desenvolvimento nacional nos próximos dez anos e prevê investimentos de R$ 300 bilhões até 2026.

Como moderador do evento, Celso Pansera, presidente da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), destacou a necessidade de transformar o Nova Indústria Brasil (NIB) em um programa com metas anuais e financiamento.

“Nós precisamos transformar o NIB em um programa de estado e não em um programa de governo. Estabelecer  metas anuais, com financiamento, e avançar em acompanhamentos e métricas,  de forma que isso consiga atingir o objetivo de dar protagonismo à indústria brasileira”, disse o representante da Financiadora de Estudos e Projetos.

O secretário de Desenvolvimento Industrial, Inovação, Comércio e Serviços do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC), Uallace Lima, enfatizou que o Nova Indústria Brasil visa consolidar o desenvolvimento do país e reduzir a desigualdade social, com seis eixos principais: cadeias industriais, complexo econômico da indústria da saúde, infraestrutura, saneamento e moradia, transformação digital, transição energética e tecnologias para a soberania nacional.

Lima também destacou que o “Plano Mais Produção”, lançado no início de 2024, terá um investimento de R$ 250 bilhões gerido pelo BNDES, FINEP e Embrapii. O programa tem como objetivo consolidar linhas de crédito para fortalecer o desenvolvimento industrial do país, promovendo inovação e competitividade.

“Um investimento produtivo que está inserido num contexto de incertezas e riscos que o setor privado não assume se não tiver o suporte e os incentivos do setor público, principalmente quando a gente fala em inovação”, disse o representante do MDIC.

Realizada pelo MCTI e organizada pelo CGEE (Centro de Gestão e Estudos Estratégicos), organização social supervisionada pelo ministério, a 5ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação tem como principal objetivo discutir com a sociedade as necessidades na área de CT&I e propor recomendações para a elaboração de uma nova Estratégia Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (ENCTI) até 2030. A 5ª Conferência conta com o patrocínio Master do Banco do Brasil e da Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP), patrocínio Ouro da Positivo e WideLabs, e patrocínio Prata da Caixa Econômica Federal e Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro).

Modernização

O gerente executivo da Petrobras, Cassiano Elbert, explicou a importância do programa Nova Indústria Brasil (NIB) para a empresa e para o país.  “A NIB tem um papel estratégico fundamental para modernizar e revitalizar o sistema industrial com foco no aumento de produtividade, investimento, exportação e criação de empregos”, pontuou o executivo da Petrobras.

Elbert também frisou que a política se conecta com a Petrobras ao promover a modernização do parque industrial, incluindo a atualização de infraestrutura e tecnologias no setor de óleo e gás. “Isso permite aumentar a eficiência na produção, garantir segurança nas operações e investir em tecnologias de descarbonização e captura de carbono, resultando em um processo de produção mais limpo”.

O presidente da FINEP, Celso Pansera também destacou que o programa resultou em um processo muito forte de aproximação entre o BNDES e a FINEP. “As nossas equipes têm dialogado fortemente em muitos projetos e os resultados são relevantes”, disse ele, ao convidar o diretor do BNDES, José Gordon para o debate.

De acordo com Gordon, o Nova Indústria Brasil vem para fortalecer o país nesta área. “Não tinha ninguém discutindo política industrial e escutando a política industrial”, afirmou, ao se referir à estagnação do governo anterior.

“Nós estamos no início de reconstruir o papel do Estado com uma política pública que se conecta com a ciência e a tecnologia”, explicou o diretor.

Segundo Gordon, um dos fatores importantes para o setor industrial é uma agenda de financiamento clara, constante, perene e que possa ser expandida ao longo do tempo.

Confira na íntegra a plenária no página do MCTI no Youtube.

Fonte: Ascom/MCTI.

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