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FGV discute as Políticas para Ciência, Tecnologia e Inovação com Base em Evidências

O objetivo foi propor um conjunto de ações para a Estratégia Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (ENCTI) de 2024-2030 

Publicado em 05 abr 2024.
Caetano Penna na Conferência da FGV. Foto: Divulgação FGV

A Fundação Getulio Vargas (FGV) realizou a Conferência Livre- Políticas para Ciência, Tecnologia e Inovação com Base em Evidências, na última quarta-feira (03), em São Paulo, reunindo instituições científicas e de inovação tecnológica, agências de fomento à pesquisa, empresas públicas e privadas, e órgãos do governo. O evento é preparatório para a 5ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (5CNCTI), que acontecerá de 4 a  de junho, em Brasília. 

O objetivo foi propor um conjunto de ações para fazer parte da Estratégia Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (ENCTI) de 2024-2030 para o desenvolvimento de uma política de Ciência, Tecnologia e Inovação com base em evidências.

A diretora de Pesquisa e Inovação da FGV, Goret Pereira, abriu o evento, ao lado de Marcos Cintra, vice-presidente da FGV, e do secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado de São Paulo, Vahan Agopyan. O diretor do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE), Caetano Penna, participou do encontro, representando a organização da 5CNCTI.  

“Essa conferência terá impacto forte na fixação da ct&i na política do país. O Brasil tem convivência íntima com ciência, tecnologia e inovação ao longo da sua história. No entanto fracassamos na aplicação dela no setor industrial. Esta para mim é a falência de nosso sistema e que atribuo à governança”, frisou Cintra, na abertura com a corroboração de Vahan. “Temos que levar as nossas contribuições, pois o Brasil é diferente com diversidade e realidades diferentes”. 

Caetano frisou a importância das políticas orientadas por missão. “As políticas são um conjunto de medidas que podem impulsionar a ciência, tecnologia e a inovação em direção aos objetivos específicos ligados aos desafios sociais”, disse Penna. 

 “Avaliar os resultados e os impactos das políticas e programas da área de ciência, tecnologia e inovação sobre o crescimento econômico sustentável do país, e considerar a experiência de outros países nesta área, são ações necessárias para a construção de uma política pública em CT&I, com potencial de gerar reais benefícios para a sociedade. Sugerir quais seriam os primeiros passos para esta construção é o propósito desta Conferência Livre organizada pela FGV, no âmbito da preparação para a 5ª Conferência Nacional de CT&I”, afirmou a diretora Goret.

Ainda participaram do evento o diretor-presidente do Conselho Técnico-Administrativo da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), Carlos Américo. A  Academia Brasileira de Ciências (ABC), com a palestra do diretor Alvaro Prata, além do  presidente da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii), Francisco Saboya. 

“As empresas também podem se beneficiar do acesso a equipamentos de última geração, instalações laboratoriais e infraestrutura de pesquisa fornecidos pelas instituições de pesquisa, o que muitas vezes seria muito caro ou inviável para elas adquirirem por conta própria. Esse trabalho em conjunto pode acelerar o ciclo de inovação ao aproveitar ao máximo o conhecimento e os recursos disponíveis”, disse Saboya, 

Por Bel Neta, como informações da FGV

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