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A soberania dos semicondutores no Brasil e os desafios na área foram debatidos com a sociedade em encontro preparatório para 5ªCNCTI

Pesquisadores, profissionais e representantes da indústria avaliaram a Ceitec.

Publicado em 21 fev 2024.
Foto: Ceitec/ Divulgação

Pesquisadores, profissionais e representantes da indústria avaliaram a Ceitec. 

Com o intuito de debater com pesquisadores, profissionais e representantes da indústria a importância da soberania, os desafios e as oportunidades do Brasil na área de semicondutores, o Centro Nacional de Tecnologia Eletrônica Avançada (Ceitec), empresa vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), realizou, no dia 22, a Conferência Temática “Semicondutores no Brasil: na academia e na indústria”. 

O evento teve início com a formação de uma mesa com a participação do presidente do Ceitec, Augusto Cesar Gadelha Vieira; da secretária de Inovação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul, Simone Stülp; do diretor-presidente do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos, Fernando Rizzo; do secretário de Ciência e Tecnologia para Transformação Digital do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, Henrique Miguel; e do presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa do Rio Grande do Sul, Odir Dellagostin. 

A programação contou com dois painéis: Desafios para estruturação de complexos industriais na área de semicondutores; e Desafios em P,D&I, processos, dispositivos, sensores, formação de RH, sistemas para inovação e desenvolvimento industrial em semicondutores. 

Além disso, o professor do Parque Científico da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Adão Villaverde, realizou a palestra “Os elementos favoráveis para o “front end” no Brasil”. Na ocasião, ele falou sobre o crescimento do Mercado Global de 2021 a 2030; como estão os semicondutores na neoindustrilização do país; além do panorama sobre o cenário mundial dos semicondutores no Brasil e na América Latina (AL). 

“Temos alguns gargalos para o crescimento e desenvolvimento do ecossistema de semicondutores no país. Entre eles:  instrumentos de políticas, alcances e limites; P&D, desafios mais crescentes, onde setor é bem mais intensivo; a educação, formação, capacitação e repatriação de talentos (RH); além do poder de compra e encomendas do governo federal, que são estratégicas para alavancar o setor”, afirmou. 

Participaram, ainda, especialistas do setor representantes da Associação Brasileira da Indústria de Semicondutores (Abisemi), da WEG, da Associação Brasileira da Indústria Elétrica Eletrônica (Abinee), do MCTI, da Universidade Federal do Pampa (Unipampa),  da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), da Universidade Federal de Campinas (Unicamp) e do Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores (Sindipeças). 

O evento faz parte dos encontros preparatórios para a 5ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (5CNCTI), do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), e conta com a organização do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE), organização social supervisionada pelo MCTI. O encontro nacional acontecerá de 4 a 6 de junho, em Brasília (DF),  para traçar a Estratégia Nacional de C&T, no Brasil, até 2030. 

Ceitec- O Ceitec é​ uma empresa pública vinculada ao MCTI que atua no segmento de semicondutores desenvolvendo soluções para identificação automática (RFID e smartcards) e para​ aplicações específicas. A empresa projeta, fabrica e comercializa circuitos integrados para diferentes aplicações. Localizada em Porto Alegre (RS), desempenha o papel estratégico no desenvolvimento da indústria de microeletrônica do Brasil.​

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